de diferentes formas, conceitos e imagens, a coleção foi nomeada Beauvoir em homenagem à escritora e filósofa francesa Simone de Beauvoir, primeira ativista do mundo em defesa das mulheres.

Em meio a esse contexto de personalidades fortes e atitudes marcantes, a Trinitá apresenta, pela primeira vez, uma linha ready to wear, com peças casuais, como pantalonas e camisas, que acompanham o dia a dia da mulher contemporânea. Para seus vestidos longos e midi, de modelagens puras e fluidas, a Trinitá encontrou nas esculturas de Sheila Hicks, Francoise Grossen e Rikako Nagashima o caminho para as amarrações em corda que permeiam a temporada. Assim como, o mix de cores e textura da coleção, em sua maioria, saíram das telas de Tauba Auerbach e Hayley Eichenbaum; e a contemporaneidade das formas, a geometria bruta e o minimalismo foram extraídos das obras de Sarah Oppenheimer.

Moulages, plissados, drapeados, franzidos, patchworks plissados, acetinados e foscos e com mix de texturas são explorados em rede de pesca, gaze de seda, jersey com brilho acetinado e crepe texturizado, que reforçam a feminilidade em transparências, fluidez, transpasses e amarrações, além do toque sofisticado da alfaiataria clássica em algumas peças. Brincando com o colorblocking, a cartela de cores do Verão 19 é extensa, norteada por tons doces e cítricas, além de vermelhos intensos, marinho e preto.