s on a model that began in 1978, with multiple activities and the participation of different audiences, under great artistic plurality.

António Reis in Poemas Quotidianos (1967): “I shall enter the houses/ as well/ Like the silence”. The XXI Biennial opens its doors, awarding prizes to works made by various artists who reflect on Portuguese culture and contemporaneity. We highlight Alexandre Delmar’s A fala das cabras e dos pastores (2018-19) (Oporto, 1982), a video with a rhythmic montage, where we see and hear shepherds calling their flock, thus creating music patterns, whilst recalling the first scene of the renowned film by António Reis and Margarida Cordeiro Trás-os-Montes (1976). Nelson Miranda (Portugal, 1979) presents Fundação Lar do Emigrante Português no Mundo (2019), a research project on the ruins of the headquarters of the institution mentioned in the title, built during the 80s by a Venezuelan emigrant in the north of the country. The photographs show a site currently abandoned, with traces of the occupation of neo-Nazi groups. It allows one to reflect on emigration, derelict spaces and extreme political-social theories. Finally, Rafael Ibarra (Braga, Portugal) exhibits a triptych of photographs, showing a melancholic, bucolic and poetic point of view, underlined by the visual poem that completes the piece.
(...)

cted by Francois Cheval and Audrey Hoareau, who used to work together at France’s respected Musée Nicéphore-Niépce but le! to set up The Red Eye project. And, as they’re at pains to explain, though the festival is pitched as a “European Young Photography Festival”, it actually promotes emerging work whatever the photographer’s age.
(...)

In addition to these photographers, Circulation(s) includes work by 34 other artists this year – two artists from the invited school (Pippa Healy and Patricia Petersen from the Work Show Grow intiative); two artists from the invited gallery (Ivan Da Silva and Nelson Miranda, who are both with the Portuguese gallery Adorna Corações, directed by Estefânia R. de Almeida); and the rest the “Jury’s choice” photographers hand-picked by Circulation(s) and Cheval and Hoareau, including Yorgos Yatromanolakis, Jordi Ruiz Cirera, Jaakko Kahilaniemi, and Ulla Deventer.

Hoareau, réunis sous le nom de The Red Eye. Quelques mois plus tôt, Marion Hislen, fondatrice et directrice de l’événement, avait été nommée au poste de déléguée à la photographie au sein de la direction générale de la Création artistique au ministère de la Culture. L’ancien directeur et l’ancienne commissaire d’exposition du Musée Nicéphore-Niépce (Chalon-sur-Saône) ont construit une édition d’une grande clarté, à la scénographie fluide.
L’expertise de ces derniers, couplée à l’accroissement des surfaces d’expositions (le festival obtient un espace supplémentaire à l’intérieur du Centquatre-Paris), donne un rythme à l’accrochage et une belle lisibilité aux travaux sélectionnés. Cela en poursuivant la raison d’être du festival : dresser un état des lieux de la jeune photographie européenne tous genres confondus sans s’interdire des séries anciennes ou nouvelles d’auteurs plus âgés. Les récits se déploient à leur aise dans les salles et les regroupements par thème gagnent en force. Le travail de sélection mené de concert avec les membres de Fétart offre de belles découvertes et le parcours ne paraît pas insurmontable en une demi-journée.
Témoignages historiques
La photographie documentaire livre des sujets particulièrement marquants tant dans la forme que dans le contenu. Le travail toujours en cours de Nelson Miranda entraîne ainsi le spectateur au nord du Portugal, son pays natal, dans une ville dont la construction est entamée à l’aube des années 1980 dans une forêt par un Vénézuélien « pour accueillir des émigrés portugais dans le monde ». Depuis, la cité inachevée sert de cadre aux réunions clandestines d’un groupuscule néonazi.
L’archive de l’anarchiste italien MB révélée par le jeune Umberto Coa constitue un autre temps fort. Photographies, dessins, écrits et carnets plongent au cœur des luttes et opérations de sabotage menées de 1985 à 2017 en Italie ou ailleurs en Europe par cet activiste. La teneur de ses images, écrits, collages ou dessins forme une œuvre singulière, indiscutablement marquée par les grandes figures révolutionnaires de l’histoire de la Péninsule et quelques-uns de ses grands poètes ou écrivains.

s da sua estreia com a exposição individual Paisagem Velada (2014), está de regresso ao , no Porto, com O Espaço Duplicado.

Em ambas as séries há pontos em comum: espaços despojados, cenograficamente esculpidos apenas com recurso à luz natural. Uma luz que entra a custo: aqui o ambiente é sempre de lusco-fusco, predominam a sombra e o mistério.
Há, no entanto, uma diferença substancial entre os dois projectos. Se o primeiro foi captado em ambientes industriais, rudes, o mais recente centra-se num cenário único, e teatral q.b.: o escritório de uma fábrica de têxteis do Vale do Ave já encerrada - o que não só evoca um passado recente como levanta questões políticas bastante actuais. De 730 fotografias, foram seleccionadas 16. Num canto, há um livro de registo de amostras de tecidos que estava no escritório, que foi reencadernado com impressões das fotografias expostas, intercaladas.

O autor confessa: "As minhas maiores influências vêm do cinema." Diz que tem vindo a desenvolver estes projectos "usando o espaço, a arquitectura, o território construído como tema; nunca numa tentativa de fazer um registo documental mas mais de criar, com o estudo da luz nesse espaço, outro tipo de narrativas, outro tipo de sensações, de emoções..."

Sobre esta exposição, afirma: "Neste projecto, um dos temas principais é: como a luz pode esculpir o espaço. Só a luz natural. A facilidade de criar ambientes num espaço interior tem um potencial muito maior. Este é um espaço desactivado, abandonado. Existe mais ou menos como o podemos ver. Tem esse mistério do que já foi... Se calhar, se eu não contar essa parte, percebe-se que é uma zona de escritórios. Mas que tipo de escritórios? E também me interessa manter esse conteúdo mais vago, esse mistério, para os observadores também construírem uma narrativa sobre estas fotografias, ou montarem alguma história sobre estes espaços."